Segundo as lendas, o Boto se encanta e desencanta a torto e direito, conforme as circunstâncias e nuances da vida. Durante as festas, festanças e forrós lá no interior distante, ele costumava aparecer misteriosamente, como um homem branco, bem vestido e cheiroso, apresentando-se aos donos da casa como forasteiro qualquer. Aceito pelos convivas, insinua-se no meio da turba e começa a namorar, geralmente a moça mais bonita do lugar. As vezes da bode, mas ele sempre vence, pelo apoio geral; e, durante as danças e contradanças ele vai se escafedendo com o seu par, de qual se aproveita, no lugar adequado. Feito o serviço ele desaparece tão misteriosamente como apareceu, deixando a infeliz a ver navios.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
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