Participando das conturbadas relações que se fragmentam nesta pós-modernidade
que estabelece um culto ao imagético, ao ineditismo criativo e principalmente às lógicas paradoxais dos conceitos de arte, surge uma face oriunda deste pensamento que alia as transformações da matéria com o aproveitamento desta mesma matéria em estado de descarte, proporcionando-nos uma possibilidade de transmutações do processo produtivo,conduzindo um olhar para uma dimensão das possibilidades criativas.
Sérgio Odilon revela sua criatividade numa polifonia de matérias primas, que
promove indagações e suscita beleza. Extrai, baseando-se na estética do possível, afinidades com ferramentas convencionais provocando autênticas releituras das suas influências que transitam pela literatura, infância, e do tempo que consume tudo que se movimenta, se ajustando nos fluxos constantes de inspiração.
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