quarta-feira, 13 de abril de 2011

Boiúna

  • É um mito indígena do amazonas, referente à senhora das águas ou cobra grande, também chamada de Cobra Preta ou Sucurijú. É o espírito do mal, o terror dos navegantes, o sorvedouro de vidas. Quando faz a sua ronda sinistra, cabeça fora d'água, olhos faiscando, afugenta homens e bichos, porque vai devorando e destruindo tudo o que encontra. Em certos dias de lua, vira galera encantada, guarnecida de ouro, prata e diamantes, com fechos de luz, levando em seu bojo os restos macabros das vítimas, desaparecendo misteriosamente se qualquer curioso dela se aproxima. Segundo a lenda, o jovem cansado de dançar, procura um cantinho para tirar uma pestana, pedindo a namorada para chamá-lo antes da meia-noite. No folguedo a moça esqueceu, indo acordá-lo mais tarde. No lugar aprazado estava um enorme rolo de cobra. Apavorada ela grita por socorro. Neste interim o monstro desperta e diz: dobraste meu encanto, levando na voragem tudo que lá existia. Hoje ele cumpre o seu fadário da maneira mais conveniente.
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Um comentário:

Miguel disse...

Nossa! muito interessante...